Espaço reaberto pós longo período aposentado. Este é um lugar onde paro para pensar o que vem à mente, sem arredondar. Já foi uma gaveta; já foi um tupperware, daqueles que a gente fecha bem as idéias e põe na geladeira, guardando o que queremos preparar mais para frente. É relevante, tem motivo de estar, mas não está pronto. Superficial. Superfácil, Só prefácio. Superfacial, está na cara, mas só ali (aqui). As vezes, até consigo enxergar a lua pela fresta do telhado.
1.4.13
1º de abril
No dia da mentira despeço-me de minhas não
verdades. De minhas ilusões projetadas, de minhas verdades absolutas que
vagam num céu cor de rosa. No dia da mentira dou um riso verdadeiro,
mas que de tão aberto, parece falso. No dia da mentira contemplo e digo
adeus a sonhos que não serão concretizados nunca, pois são feitos de
papel marché e se desfazem na primeira chuva fina de outono. No dia da
mentira pisco e ao abrir os olhos posso começar tudo de novo. No dia da
mentira tudo é engraçado e parece que as mentiras tristes nunca
existiram.
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